sábado, 23 de março de 2024

Poema eterno

Ele tira o terno e me carrega

Me coloca em seu colo e segura minha cintura

Encosta os olhos verdes entre meus seios

Sobe e cheira meu pescoço


Sinto a mão apressar o zíper da calça de alfaiataria 

Enquanto seguro seu rosto e umideço seu queixo

Escuto que não há tempo 

E desejo que ele entre 


Ele quer sentir meu calor

Digo que me despi para almas penadas

Ele revela ter perdido a sua de amor


Estamos uma parte vestidos

E a outra metade nus

Ele me cobre com suas vestes

Eu abraço seu corpo

É quente e doce


Hcqf 23 março 2024


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