terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Hoje queria que minha cabeça fosse uma máquina de esquecer,
mas tantas vezes fugir desse assunto que recalcar não funciona mais...
Faço tantas coisas pra esquecer, colocar uma pedra... tudo... e nada.
Mas nada deu certo até agora.
Tomei então a única decisão plausível: falar.
Isso me lembra as palavras de Lulu Santos: “Eu gosto tanto de você que até prefiro esconder, deixo assim ficar subentendido, como uma ideia que existe na cabeça e não tem a menor obrigação de acontecer, pode até parecer fraqueza”.
Falei e já sinto o vazio da conseqüência: saudade do que poderia ser, porém já não há mais tempo pra isso...
Pensei “Suplico que não me mate não dentro de ti”, linda letra de Nando Reis e música do Skank.


Ouvindo
"Eu planejei só chorar quando terminar
E planejei não te amar mais do que você a mim
Escrevi frases que sonhei ouvir de você...
Eu me dei mais do que você queria
Eu te quis mais do que você sabia
Eu fui sua mas você não me via...
Eu não fui enquanto você desistia...
E a ilusão era minha... Minha companhia."
(Minha companhia - Luiza Possi)

Cantando:
"Eu acordei sentindo o coração pesado
Vou voltar para onde eu comecei
A chuva da manhã
Agora, apesar de querer você aqui
Aquela mesma velha estrada que me trouxe aqui
Me chama para ir para casa...
Mas como tudo que eu já conheci
Você vai embora um dia
Então vou passar minha vida inteira escondendo meu coração
E não posso passar minha vida inteira escondendo meu coração"
(Hinding heart away - Adele)


"Aprendi que o amor não conhece o tempo, mas reconhece a saudade. Saudade de quem está, mas não é..." (HCQF/jan-2014)