quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Sobre quando o carnaval não se dá e quando se dá no carnaval é carnavalizar...
Fiquei pensando sobre como as coisas ás vezes se encaminham e como caminho em meios as coisas não querendo ser apenas uma delas... Pensei que bastasse pensar para não ser, mas ainda há coisas antes...
Ainda não sei o que é preciso, ainda estou em um caminho pensativo, apesar de saber que preciso de mais do que isso.
Percebo como algumas pessoas caminham do meu lado. Vejo-as e não sei se elas me vêem como as vejo, ou com a forma que eu quero que elas me vejam...
Algumas vezes parece que são trajetórias perdias... Partidas encostadas em começos, encostas de saída, precipício de entrada, porta de casa...
Parece que o carnaval é o começo, ou por vezes parece que recomeça tudo no carnaval, mas pode ser um momento de saída, afinal não há como entrar em uma nova jornada sem sair da antiga...
São algumas perguntas que me despertam, quando tenho poucas ocupações, mesmo ainda tendo muitos compromissos. Em um momento de comemoração, descansar a responsabilidade pode ser um grande aprendizado, ou não.
Está tudo guardado na gaveta sem chave, perdidos no armário invisível que ocupa nosso lado mais abstrato: nossa imaginação. A fantasia que nos deixa recordar do que nos é mais caro, embora não nos permita escolher quando é. Isso mesmo, quando é, porque não foi e nem vai ser, porque diria Fernando Anitelle (poeta, amado, do Tetro mágico): “amanhecerá de novo em nós...”.  E como eu costumo dizer: hoje é sempre, até ser amanhã e partir...
(HCQF/fev-2015)

Cantando, com o Teatro Mágico:
"O post é voz que vos libertará..."

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Ter(no)...


    
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E quem dispara as escolhas que a razão não escolhe por medo e o coração esconde de covardia? São escolhas rebeldes, cheias de vontade e fantasia de absoluta verdade. São pedaços de sonhos, descontextualizados pela dilaceração, que o querer provoca, quando amontoado de desejo, paixão, amor, morte, angústia, luz e escuridão. São como a música: “feitos de silêncio e sons”. Certas coisas que contamos pro mundo, antes de discutir conosco. N(ego)ciações, isto é, negações que a mente descontroladamente faz, mas que a emoção, entregue, desconsidera e dispara  diante do outro. Aventurando compor canções de ninar para o tempo parar de se perder, enquanto a vida rodopia, sem critério, como criança devotada por sensações...
(HCQF/abril-2014)