quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Kindle the king-don

 Por que eu continuo gostando tanto desse menino? Ele é só um menino.

Por que insisto tanto? Preciso deixá-lo ir. Preciso me deixar seguir...

Estou exausta!

Como dói saber da existência dele. Eu já quero ignorá-la. Está me matando essa perseguição.

Sigo seus compassos... como é doloroso. Preciso parar!

É uma música que me aniquila/arrepia.

Estou cercada por dentro. Uma prisão de agonia. Quero chorar não tenho espaço. Quero chegar nele e desfazer logo todo esse desencontro.

Quero abrir as cortinas desse teatro que montei e fechar suas portas.

Está demais!

Quanta angústia cabe num coração apaixonado? Dizem que até dois anos. Não, por favor, não!

Estou há um ano enfadada. 

Olho seu rosto, imagino seu gosto, perturbo meus sentidos... desperdiço saúde e imaginação...

Acaba!

Quero entender sua rejeição: ele não queria... ele não poderia querer, quando me conhecesse...

É pesado, mas é assim... nossos mundos desaparecem quando o vejo, mas eles continuam lá e são ele, nele.

Preciso respeitar sua decisão!

Ano que vem podemos não nos encontrar/ver, isso me dá alívio e tristeza, no mesmo instante.

Se eu pudesse viveria uma rotina com ele. Desejaria suas entradas, suas  saidas, suas pegadas, arrepios e tudo que nunca poderia permitir sair de dentro dele e seu portão de ferro.

Ele é um reino inteiro!

Pros meus anseios infantis é mais do que eu imaginei. Tem uma fortaleza, encontra em sua rainha, força e inteligência. Ela é o que quero ser pro meu filho. Mas o meu não herdará nada. Não tenho nada para ele repassar aos seus... mesmo assim, quero que ele saiba quem eu sou.

E quando a minha paixão toca meu amor maior, sou um pedaço de chama e carne, que quase apaga, inúmeras vezes, mas esquenta meus sentimentos de repente de desejo.

Hcqf 13 de out de 2018-20-22

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