quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sobre a espera...



















Avesso da perenidade

Algumas vezes
Um sentimento intermitente
Reaparece caudaloso.

Parecendo certeza
Esfumaça a vista
Fecunda a esperança
E deságua...

Ao logo da via
Carrega-se de expectativa
Visita moradas
Em busca da casa definitiva
Firma-se
Mas desapropria...

Desaparece na neblina
Escorrega feito cascata
Corre entre pedras
Vira pedaço a espera
E perecível
Seca.

(HCQF/nov-2011)

4 comentários:

  1. Oi doce Hellen...

    saudades....

    como sempre suas poesias falam ao coração...

    desejo que tudo esteja bem com vc...

    deixo um grande beijo e o meu melhor abraço...

    Zil

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  2. Mana, parece que você emprestou o copo de Afrodite. Que coisa mais linda, suprema expressão. AMEI! Muito obrigada por estar de volta.
    te amo

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  3. Mana, perenidade é o que se entranha no inconsciente e bobos pensamos ter desaparecido, quando na verdade brinca de esconde-esconde em nossa cabeça.
    Beijão, linda veste orna tua nova face.
    beijão

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