segunda-feira, 3 de maio de 2010

Eternamente


Oie!
Vim conversar um pouco... Estava só e procurei um abrigo/amigo, encontrei algumas lembranças, divertidas, escondidas, breves e outras infinitas...
Estava pensando em coisas que deixei de lado, ou talvez, guardei bem guardado, até demais.
Lindas recordações, doces sensações, algumas brincadeiras, muita complicação, dias interessantes.
Ás vezes me pego pensando em escolhas que fiz, em algumas das vezes me sinto feliz, outras frustrada, na maior parte das vezes saudosa.
Agora vejo a responsabilidade das decisões que se toma. Não sou o que se pode dizer de uma pessoa decidida, tento resolver meus problemas ás vezes compro brigas, mas sempre tenho uma razão. Nem sempre justa, nem comigo, nem com o outro, mas sempre, com boa intenção.
Chorei angustias... Agora percebo e dói meu peito!
Tive minhas razões, como diria “o menestrel”: “ às vezes é preciso perdoar a si mesmo”.
Não quero lamentar!
Compartilho com Nando Reis - mais que a admiração por Cássia e as letras lindas de muitas de suas canções (como lemas de vida), a ideia de que só se sente saudade do que nunca mais se poderá encontrar outra vez na vida. A falta é o que se tem do que se passa minutos, horas, dias, meses e anos sem ver, na esperança do instante do reencontro.
E como todo ser humano, tenho saudades de muitas coisas na vida, mas tenho mais do que sentir falta, e agradeço a Deus por isso.
Agora lembrei de uma linda canção do Cazuza, interpretada por Ney Matogrosso, um legitimo poema, que musicado, canta a recusa ao esquecimento. Dizem que ele fez pra sua avó, mas eu daria ao meu amor mais tenro, ou a minha linda e guerreira mãezinha.
Assim, tento fazer uma pequena homenagem às mãe, que são a raiz de toda história, seja ela alegre ou não: infelizmente ou felizmente.
TE AMO MÃE!
Nunca, jamais se esqueça disso.
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- Poema -
Eu hoje tive um pesadelo
E levantei atento, a tempo
Eu acordei com medo
E procurei no escuro
Alguém com seu carinho
E lembrei de um tempo...
    Porque o passado me traz uma lembrança
De um tempo em que eu era criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou um consolo
        Hoje eu acordei com medo
Mas não chorei nem reclamei abrigo
Do escuro, eu via um infinito
Sem presente, passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim (que não tem fim)
        De repente, a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio, mas também bonito porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu há minutos atrás
(Cazuza)

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