Muito se fala sobre depressão, ansiedade, bipolaridade, suicídio, entre outros conceitos entorno da vida psíquica. Com efeito, existe uma enorme gama de informações que podem ser obtidas pela rede mundial de computadores. Torna- se, então, relevante refletir quais conteúdos são mais procurados e mais encontrados. Isto é, o que está mais acessível no que tange à saúde e à doença mental?
A maior parte das pesquisas são relativas aos sintomas e diagnósticos de psicopatologias. Porém o que originou a busca não se torna motivo de investigação. Isto é, o que pode estar no universo de motivações para uma busca sobre depressão, ou suicídio?
Neste sentido, parece que apesar da grande quantidade de informações acerca de doenças mentais, pouco ainda se fala sobre o drama épico e/ou trágico, ou ainda fantástico contido na mente humana.
Assim, o sofrimento psíquico, em si, ainda continua envolto em tabus (como nos casos do suicídio, da eutanásia, do luto, etc). Estando por vezes imbricados nos conflitos, angústias e perturbações que "apertam o peito", causam dores pelo corpo, desfazem relações e constroem círculos viciosos.
De todo modo, muitas informações disponibilizadas por instituições, universidades e entidades que trabalham em saúde mental estão na internet. Dados como: serviços gratuitos, valores de atendimento acessíveis, locais onde existem centros de referência em atendimento pelo SUAS, etc. Estando mesmo nas páginas de órgãos como os conselhos de psicologia, serviço social, a Organização Mundial da Saúde, etc.
Com isto é preciso ressaltar que, não é em si a publicação das informações o que não é interessante. Mas sim que não existe uma forma de na rede mundial de computadores controlar todas as informações que são disponibilizadas. E muitas delas são desnecessárias por serem irresponsáveis e sem passar pela curadoria de um profissional da área.
Os índices de suicídios e diagnósticos de transtornos mentais são alarmantes e necessitam sim de visibilidade e atenção. No entanto é fundamental favorecer o acesso aos serviços de saúde mental disponíveis tanto na rede pública, quanto privada.
H. C. Q. F. 23 De julho de 2020
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@juanmiguelpalacioslopez
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