domingo, 19 de julho de 2020

De poesia e pertencimento


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Nem ao menos um país, ou qualquer território, é capaz de abrigar como o coração. Vivemos em busca de pertencer a este lugar, que dentro de outra vida, nos faz reconhecer nossa vontade de ser de/para alguém.
Estar contido no amar do outro completa, de algum modo o rascunho que traçamos, sem mesmo, jamais esperar.
Ninguém quer se encontrar até de fato se perder de amor...
E diz Tolstói "cada um viveu o tanto quanto amou", ao que Quintana explica que "amar é morar na alma um do outro". Embora haja quem tenha centenas de anos  por ter a anima poliglota, de um único amor. Todavia, a poesia não quer dar ciência, embora seja um saber que sobreviveu ao rio do esquecimento.
De modo que nos aponta Guimarães Rosa "os outros conheci por ocioso acaso, a ti vim encontrar porque era preciso"... o que em vigília se esconde, revela-a-si na poesia: o amor é a pátria a quem todos pertencemos.
H.C.Q.F 19 de julho de 2020

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