Algum tempo depois, comida a isca, quase nada em mãos.
Fome e sede no mesmo espaço virtual, tecendo migalhas em frases descontínuas...
Falar com um equipamento eletrônico é possível nessa Era Digital: alguém, algo e a conexão via satélite...
O universo é testemunha do desperdício de tempo e afeto a que milhares de adultos traumatizados são vítimas.
Impossível recordar o que foi despejado, em meio a risos, constrangimento e uma esperança tola.
Estava lá a fome robusta e a sede desidratada, duas almas apenadas a um encontro tosco.
O mesmo local, que ela preferiu esconder a meia-luz, para não rever suas memórias.
Nenhum promessa, ou prazer... alguns puxões, outros tapas, nenhum tipo de sentimento...
Os afetos também partiram naquela tarde vazia.
Falamos de excesso...
Excesso de que?
Excesso de excesso...
Diz a matemática: + e += -
Não tem nada depois do desperdício consumado.
Hcqf 28 de FEV de 2024
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