Sobre quando o carnaval não se dá e quando se dá no carnaval
é carnavalizar...
Fiquei pensando sobre como as coisas ás vezes se encaminham
e como caminho em meios as coisas não querendo ser apenas uma delas... Pensei
que bastasse pensar para não ser, mas ainda há coisas antes...
Ainda não sei o que é preciso, ainda estou em um caminho
pensativo, apesar de saber que preciso de mais do que isso.
Percebo como algumas pessoas caminham do meu lado. Vejo-as e
não sei se elas me vêem como as vejo, ou com a forma que eu quero que elas me
vejam...
Algumas vezes parece que são trajetórias perdias... Partidas
encostadas em começos, encostas de saída, precipício de entrada, porta de
casa...
Parece que o carnaval é o começo, ou por vezes parece que
recomeça tudo no carnaval, mas pode ser um momento de saída, afinal não há como
entrar em uma nova jornada sem sair da antiga...
São algumas perguntas que me despertam, quando tenho poucas
ocupações, mesmo ainda tendo muitos compromissos. Em um momento de comemoração,
descansar a responsabilidade pode ser um grande aprendizado, ou não.
Está tudo guardado na gaveta sem chave, perdidos no armário
invisível que ocupa nosso lado mais abstrato: nossa imaginação. A fantasia que
nos deixa recordar do que nos é mais caro, embora não nos permita escolher
quando é. Isso mesmo, quando é, porque não foi e nem vai ser, porque diria
Fernando Anitelle (poeta, amado, do Tetro mágico): “amanhecerá de novo em
nós...”. E como eu costumo dizer: hoje é
sempre, até ser amanhã e partir...
(HCQF/fev-2015)
Cantando, com o Teatro Mágico:
"O post é voz que vos libertará..."
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