De braços
dados
Quem sabe abraçar
Tem o dom de encontrar.
Partilha a própria alma
Enquanto nos braços do outro
Dá colo ao consolo
Doa sentido a estrada.
Aprendeu com a vida a dar o seu melhor espaço.
Oferece abrigo
E abriga mais que o cansaço.
Ampara, cuida, cura
E depois ajuda a decolar.
Comunica que a vida não foge
Nem de quem quer perdê-la.
Alerta pra dor da retomada
E avisa à esperança que aguarda ansiosa a visita.
Depois vai embora de mansinho
Como se desperta de um sonho bom
E nunca mais se acorda sem vida.
(HCQF- maio-2013)
Hellen,
ResponderExcluirLindo o seu poema, eu fiquei muito feliz com o seu comentário no "Delírio". Você pode postar a vontade os meus pensamentos e poemas, afinal escrevemos pra compartilhar com o mundo. Como dizia Fernando Pessoa: Ser poeta não é uma ambição minha é a minha maneira de estar sozinho.
Beijos e obrigada pelo carinho
Denise
Denise, fico muito agradecida. Adorei suas potagem que acabam me evocando minhas recordações, minha família... Fiquei imensamente surpresa pela beleza do seu cantinho.
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